Os transtornos do neurodesenvolvimento, como a dislexia, têm ganhado cada vez mais espaço nas redes sociais. Por um lado, isso é ótimo, pois ajuda a disseminar informação sobre um transtorno que afeta diversas crianças, trazendo mais clareza sobre as necessidades desses alunos e como ajudá-los.
Porém, por outro lado, existem muitas pessoas que usam desses meios de comunicação para disseminar desinformação também. Por isso, é importante que pais e professores fiquem atentos às fontes de informação que encontram pela internet!
Uma das principais coisas que você precisa saber é que a dislexia não tem cura. Ela tem tratamento e, quando feito da maneira adequada, permite que a criança se desenvolva de maneira satisfatória e saudável.
O tratamento pode ser diferente para cada criança, dependendo das necessidades dela. Porém, uma coisa é indispensável em todos os casos: o acompanhamento psicopedagógico. Em algumas situações, quando há comorbidades relacionadas, o acompanhamento com psiquiatra, psicólogo e/ou neuropediatra pode se fazer necessário!
Também não existem medicações para a dislexia. Algumas crianças disléxicas fazem uso de medicação porque têm comorbidades, como transtornos de humor ou TDAH, mas não existe um remédio que ajude na dislexia em si.
Saber discernir entre informações verdadeiras e falsas é muito importante, para não acabar caindo em histórias de tratamentos e curas que só vão prejudicar o seu filho ou aluno!
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